terça-feira, 26 de junho de 2012

Nossas ruas estão sendo invadidas por um monte de crianças mal vestidas passando fome a ceu aberto matando a sede na lata vicio por vicio, somos todos viciados perto da faca, faca bem perto sem lei, sem pai, filha do mundo, chutada por ele é tanta desgraça lá fora de quem, não tem mais do que o corpo que nos conformamos nos empregos que nos dam o mínimo de conforto nascemos no brasil e de brasileiros temos o nome e os impostos impostos por quem? No Brasil de brasileiros temos o nome e os impostos.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Acaso


Eu estava em minha casa você apareceu do nada quebrando o meu mal humor, chegou e não teve jeito foi tomando o meu espaço quando nem noto o teu sotaque em mim, quase um disfarce, a falta do teu café, café que nunca me fez falta, comento o teu nome quase calado e sem querer entre amigos, um timido chamado, mas só há ausência de você no espaço, significativa lembrança em mim, nada acontece por acaso, nada de casos, um natural tão bem articulado que por que não deixar fluir a idéia de que o passado realmente não cabe mais.
Não quero um amor policiado, eu quero o extremo e o jogado. Quero andar sem certeza do amanhã no imprevisível da mordida da maça, vou me trancar e pintar seu olhos, beijar seu corpo e morder suas pernas, te rasgar, fazer de gato e sapato, te degustar e cuspir no prato, na intensidade de todo o querer, no imprevisível do gostar, quero usar tudo de ti e te doar tudo de mim, ficar doente de febre e me curar com sua pele.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Não sei o que faço quase que mando para o espaço, bom seria se mandasse mesmo tudo que eu vejo, nada de reparos eu convivo com a dor, minhas falhas vejo nítida no pão de cada dia, a esperança está no tempo, em uma panela a vapor , me consome pouco a pouco, reprimindo quem eu sou, o que foi bom esta em declínio , mergulhando na mudança, que fique tudo tranqüilo

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Cérebro de Pudim


Ainda sinto gosto de vomito, sempre que engulo a saliva
Tem um oco na barriga que incomoda e não se toca
vai passar, assim como das outras vezes
Tenho sede de água ela entra e não para
Tenho fome de agua e sal por onde entra é por onde sai
escuro, é a única coisa que alivia, mas não some, atormenta
e pouco a pouco você vai vendo o seu corpo curar a doença que você criou
Fantastico não? Se ver acabado, querendo morrer por não ter nada há fazer além de esperar, não se pensa, só se sente e remexe, tudo irrita e você tem flash da causa, pergunta porque? E vegeta vegeta vegeta, vira gelatina ai começa a recuperar mais sentidos, pensa nos motivos, se olha no espelho e pergunta porque? Que merda, como eu sou irresponsavel e ainda gastei todo meu dinheiro, mas aquele som tava tão foda, e os olhares entre luzes, tudo estava propicio e empolgante, olha estou bebendo água, olha ela foi embora novamente, vegeta vegeta vegeta, bebe agua, agora ela fica, meia hora e bica um pão torrado, mais meia um queijo quente e fecho, curada!
como se decompoem se regenera e pra váriar seguimos destruindo, é o ciclo, pra aguentar a destruição ao redor acabamos por nos destruir, só assim agente entende, como as mães falam não aprende no amor, aprende na dor e sigo topando a cabeça.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Resto de nada


Resto de nada, e ela achou que poderiamos sobreviver com esse resto de nada?
Nem plantar dá, como vamos alimentar? Esse resto de nada é tão vazio que me perco no oco dessa imensidão de coisa nenhuma, esse vazio, passando na distração de um, dois, traz o baril, esse resto de nada de vida, com o resto de nada de café frio

sábado, 29 de janeiro de 2011


Me escondo nos muros do meu labirinto
Me perco no que já está achado para testar o desapego
Não sei ser saudável, as vezes caio no desespero
Não posso cansar o incerto a certeza plena me leva a monotonia

Quero algo seguro com perigo de queda
Desafiador que me faz quebrar minhas regras
De cabeça para baixo trazendo reburinho
Se não houver muvuca a mudança dança
Estabilidade, sempre pedindo um pouco dela
Equilíbrio no auge da loucura se faz a sobriedade
Produção e libertação do eu
Calmaria dos ventos e fim dos tormentos

Lisergia da minha vida, portas da tais subidas.
Hora da produção, concluir a tal evolução.